Em busca do uniforme perfeito, se tudo der certo

Jeremy está descendo o elevador de seu serviço e logo chega ao pequeno saguão de entrada do prédio. Passa por Diana, a recepcionista loira e bem legal e logo deposita seu cartão na catraca. Passa por ela e, ao sair, dá uma vênia com a cabeça para o segurança - um homem negro, forte de terno e óculos escuros - o qual não retribui seu aceno de cabeça. Higgins sente-se desconfortável demais ao passar por ele, com sua cara deveras fechada. Não sabia se ele desconfiava que carregava uma metralhadora semi-automática nas costas e uma pistola na cintura ou se era apenas um receio que adquiriu junto com as armas e que teria de carregar de agora em diante para com cada segurança que visse.

Após o trabalho, Jeremy sai pela porta giratória e lembra-se de que hoje está sem seu carro. Higgins vai para sua casa à pé, olhando em sua volta para ver se percebe algo acontecendo; em nada acontecendo, ele irá para seu lar tranquilamente. Chegando em sua casa, ele se deitará à cama para descansar. Após seu descanso, Jeremy pretende fazer uma pesquisa para ver ser algum dos Vingadores estaria vivo, seja ele um dos que sua pesquisa passada revelou vivos (Thor, Hulk, Gavião Arqueiro e Homem-Aranha), algum X-Men aprontando alguma ou algum novo herói desses que surgem vez por outra.
  Sua última pesquisa foi importante, pois revelou que muito material radioativo e por que não dizer místico vazou de usinas de cientistas renomados, devido a escombros deixados pela guerra dois anos atrás; 2 importantes museus caíram e parte de um zoológico foi afetada por radiação, escombros voadores e a queda drástica de um ciborgue ou cometa (depende de que versão jornalística esteja certa).

Higgins nota o mesmo cenário de sempre, que lhe era bem estranho mas já estava começando a ficar rotineiro: um emaranhado de prédios todos com vidros blindados e portas de segurança elevada na recepção. Planejava fazer suas pesquisas também rotineiras a fim de descobrir alguma novidade acerca dos Super-Heróis Mais Poderosos da Terra ou de algum outro.
A monotonia e silêncio das ruas lhe eram também muito esquisitos - se comparados aos tempos em que vivia. Com sua percepção afinada, notou um barulho mecânico vindo do final da rua em que estava.
Esse barulho parecia vir de por detrás de duas caçambas de lixo a 200 metros de si. Notou também que, ao mesmo momento, uma loja, por trás da caçamba, fechou as portas de segurança bem como (logo em seguida) outros prédios ao lado dela.
 Aquilo que Jeremy ainda não conhecia bem em si mesmo começou a pulsar forte dentro dele. O sentimento que tinha era de total aniquilação do outro; algo explosivo e indo fora de controle. O desejo de soltar essa força só aumentou. Isso lhe lembrou muito o sentido-Aranha, que o próprio Aranha disse ter em uma entrevista após um combate.

Sentindo essa coisa estranha dentro de si, avançou rumo às caçambas de lixo, procurando estar furtivo à todo momento. Preferiu não sacar as armas por precaução para com os lojistas mantendo-se junto às paredes e colunas.